Viagem
Viajei
nas águas do meu passado
Na
dor do navio negreiro
Vi
o negro acorrentado
Vi
meu povo sofredor
A
orelha arrancada
A
pele toda marcada
No
chicote do feitor
Olha
o negro no corte da cana
Na
colheita do café
Pedia
a Oxalá proteção
Sem
nunca perder a fé.
Nenhum comentário:
Postar um comentário