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Poesias e músicas

domingo, 16 de setembro de 2012

Palavras Ácidas

Sou a lingua venenosa
Proferindo a ti palavras ácidas
Não me queira mal
Ao pouco procure me entender
Olhe ao seu redor e só ,o pó
Aqui  sobraram
Os espinhos das flores
O amargo do fel
Proferidos no verso do poeta
Sou o homicída da caneta
Mais um coberto por jornal
Tarja preta
Minha poesia é a dose
Descontrolada do descaso
Sou o verme que se afunda na ferida
Formando o pus
Que explode feito um vulcão em erupção
Não me queira mal
Não me julgue mal
Ou julgue sim
Tomando um partido
Relaxe tome um chá
Coado com suor e lágrima
Não estagna sua massa encefálica
Pegue um biscoito da sorte
Recheados com fortes doces versos do poeta
Não há maldição na escrita
Há maldição na palavra não dita
De-me um copo de lirismo
Pegue as folhas dos poemas que deixei
Guarde-me no coração,na cabeça
Tire-me da gaveta.



Um comentário:

  1. Sua poesia está cada vez mais envolvente e ligada as metáforas e figuras de linguagem o que denota uma boa influência do curso, a cada dia admiro mais seu trabalho

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