Boca do mundo
Lírios coloridos
Em perfeita harmonia
Pássaros cantando
Um soneto de melodia
Uma ode para o amor
Em declaração sutil
Declaração de paz
Pela boca do fuzil
Quem que caiu
Por falsidade a traição
Irmãos simples cordeiros
Amigos da opressão
Veste a camisa em lado oposto
Lavam suas mãos lavam seus rostos
Verdadeiros traidores
Vendendo falsos valores
Domados e domadores
Um circulo dos horrores
Adorando seus senhores
Socializo meus valores
Distribuo meus amores
Em lindos versos com flores
Sem esquecer nossas dores
Um espinho em cada verso
Um alento, um acalanto
Uma declaração de culpa
Pois não nasci pra ser santo
E quantos que julgam que se julgam
Salvadores da nação
Quantos vendidos por migalhas
Num mar de desilusão
Ergo as mãos peço Axé
Sigo firme na fé
Na encruzilhada a boca do mundo
Exu que me guia me mantém em pé
Velas oração
Ebó pra proteção
Quantos são os caminhos
Em meio essa imensidão
Falta de amor quem prevalece
Rancor que nos envelhece
Nosso povo marionete
Sem estudo se empobrece
Chibateia os próprios seus
Se acorrenta em erros seus
Se amordaça
Usa a fala do caçador
Mesmo ainda sendo a caça
Rasga a carta do tratado
Que não traz dignidade
Erga o punho em prol da luta
Tributo a ancestralidade
Então trema a casa Grande
Pois a luta é quilombola
Trilhando um bom caminho
Escrevendo nossa história
Poeta NP
quinta-feira, 2 de novembro de 2017
sábado, 30 de setembro de 2017
Um pouco de erotismo
Anseios
No balanço eu afago
Ela gosta, bambeia
Não esquiva, negocia, negaceia
Ela sobe ela desce
Contra ataca com uma tesoura
De pernas
Entrelaçadas entre meu corpo
Toma as rédeas
Nos enroscamos
Na ginga no balanço
Tato, boca mão afoita
Calma
Respiração entre cortada
Ela geme eu afago
Ela entrega o presente
Eu aceito beijo quente
Volúpia ardente
Faz da gente um só
Juntos em delírio
No atrito de corpos
Faísca
Atiça
Assanha
A chama quente do vulcão
Erupção, tesão
Orgasmo duplo
Eu acaricio seus cabelos
Ela adormece em meus braços
No balanço eu afago
Ela gosta, bambeia
Não esquiva, negocia, negaceia
Ela sobe ela desce
Contra ataca com uma tesoura
De pernas
Entrelaçadas entre meu corpo
Toma as rédeas
Nos enroscamos
Na ginga no balanço
Tato, boca mão afoita
Calma
Respiração entre cortada
Ela geme eu afago
Ela entrega o presente
Eu aceito beijo quente
Volúpia ardente
Faz da gente um só
Juntos em delírio
No atrito de corpos
Faísca
Atiça
Assanha
A chama quente do vulcão
Erupção, tesão
Orgasmo duplo
Eu acaricio seus cabelos
Ela adormece em meus braços
quinta-feira, 21 de setembro de 2017
Um pouco de sensualidade nos versos do poeta
Desejo
Senti a prova desse beijo
Que no ardente desejo
Me envolveu
Eu e ela Ela e eu
A lua testemunha
A chama acendeu
Tesão floresceu
A mão percorrendo pelo corpo
Deslizando pelas curvas
Num momento sensual
Dois corpos se enroscando
Cumprindo esse ritual
É carinho é ternura é desejo
Iniciado por um doce beijo
Senti a prova desse beijo
Que no ardente desejo
Me envolveu
Eu e ela Ela e eu
A lua testemunha
A chama acendeu
Tesão floresceu
A mão percorrendo pelo corpo
Deslizando pelas curvas
Num momento sensual
Dois corpos se enroscando
Cumprindo esse ritual
É carinho é ternura é desejo
Iniciado por um doce beijo
terça-feira, 19 de setembro de 2017
O Samba merece respeito, faz parte das nossas Raizes
Se o Samba é de Raiz
Se o Samba é de raiz
Qual raiz tem meu samba
Meu samba não anda em Ré
Só Fá la em tom Maior
Meu samba traz
A força e a coragem
De quem luta pra melhor
Se o Samba é de raiz
Qual raiz tem meu samba
Meu samba é do pé do Morro
Meu samba é partido alto
Meu samba tem a força e o swing
De dona Edith do Prato
Se o Samba é de raiz
Qual raiz tem meu samba
Meu samba remete ao passado
Herança dos ancestrais
Meu samba pode ser canção
Ser samba de breque
E até muito mais
Se o Samba é de raiz
Qual raiz tem meu samba
Meu samba não anda em Ré
Só Fá la em tom Maior
Meu samba traz
A força e a coragem
De quem luta pra melhor
Se o Samba é de raiz
Qual raiz tem meu samba
Meu samba é do pé do Morro
Meu samba é partido alto
Meu samba tem a força e o swing
De dona Edith do Prato
Se o Samba é de raiz
Qual raiz tem meu samba
Meu samba remete ao passado
Herança dos ancestrais
Meu samba pode ser canção
Ser samba de breque
E até muito mais
sábado, 20 de maio de 2017
Cordel
A impressora quebrada e o pen drive
desaparecido
Vou lhe narrar um fato
Que se deu a pouco tempo
Tentarei ser detalhista
Em todo meu argumento
Para que você conheça
Todo o meu sofrimento
E entenda a aflição
Que senti naquele momento
Por conta de um tal pen drive
E seu desaparecimento
Escritor e cordelista
fazendo minha produção
meu tormento começou
Na hora da impressão
pois a minha impressora
Não funcionava mais não
Não puxava o sulfite
E só fazia um barulhão
Agora voces entendam
meu suplício e aflição
Continuando essa prosa
desse pen drive sumido
Procurei por toda a casa
Sem nem encontrar vestígio
Pensei em colar cartazes
Do tal desaparecido
Será que foi sequestrado
Por um malvado bandido
Quem souber mande notícia
Pra esse amargurado amigo
Não podendo eu trabalhar
Com a impressora quebrada
Resolvi assistir um filme
Na sala da minha casa
Mas o bendito pen drive
Esse ninguém encontrava
Procurei por todo o canto
E nem vestigio de nada
Sem contar o outro problema
Da impressora quebrada
Minha mulher veio pra perto
Tentando me acalmar
A mesma se prontificou
A ajudar a procurar
Mas por mais que procurasse
Nada da gente o encontrar
Sem contar o tec tec tetec tec
Da impressora a importunar
Um barulho muito chato
Chegando a me azucrinar
A essa altura acreditem
Eu ja tinha desistido
Resolvi largar de mão
O tal desaparecido
Esse assunto do pen drive
Foi dado por esquecido
Pois rodei a casa toda
E nada desse sumido
Melhor arquivar o assunto
Um caso não resolvido
E foi então que. eu pensei
Em buscar paz e sossego
Pois perdi um dia inteiro
Nesse meu desassossego
sem o filme pra assistir
no meu lar meu aconchego
Saboreando uma pipoca
E uma limonada com gelo
Fui mexer na impressora
Recomeçou o meu tormento
Ai então meus camaradas
foi pior que a encomenda
Pois troquei quatro por três
Espero que tu me entenda
E consiga me ajudar
Nessa mais nova contenda
Pra por fim nesse embaraço
E resolver meu problema
Um pen drive desaparecido
E uma impressora capenga
O dia foi se terminando
E a noite ja se chegava
Eu querendo ir trabalhar
E essa impressora nada
Não dava sinal de vida
Pra imprimir a papelada
Será que é caso pra reza
Em casa mal assombrada
Ou o moleque Saci Pererê
Aprontando uma presepada
Valei-me oh meu protetor
Não me desampare agora
Se for casa assombrada
Me retiro e vou embora
Pois não quero por minha mão
Nessa caixa de Pandora
Vela branca e uma reza
Pra esse mal sair pra fora
Se for ser de outro mundo
Que se vire e vá se embora
Depois de eu tanto mexer
Nessa dita impressora
Eu Mexia e revirava
E ela não ficava boa
Cansado desse enrosco
Que eu Tive uma ideia boa
Vou levar essa danada
Onde conserta impressora
Então levei o aparelho
Pra quem tivesse a mão boa
Eu La chegando começou
De novo o meu desatino
Mexe revira e mexe
Solta pino aperta pino
Nem o moço dava conta
De resolver esse pepino
Ele mesmo ja estava
Entrando em desalinho
Sem resolver a peleja
Já Chorava igual menino
Foi depois de algum tempo
Que se deu por encerrado
Sem precisar de exorcismo
Pra esse enrosco danado
Onde o assunto impressora
Foi resolvido e sanado
Você pode até achar
Esse assunto engraçado
Pois foi dentro da impressora
Que o pen drive foi achado.
Vou lhe narrar um fato
Que se deu a pouco tempo
Tentarei ser detalhista
Em todo meu argumento
Para que você conheça
Todo o meu sofrimento
E entenda a aflição
Que senti naquele momento
Por conta de um tal pen drive
E seu desaparecimento
Escritor e cordelista
fazendo minha produção
meu tormento começou
Na hora da impressão
pois a minha impressora
Não funcionava mais não
Não puxava o sulfite
E só fazia um barulhão
Agora voces entendam
meu suplício e aflição
Continuando essa prosa
desse pen drive sumido
Procurei por toda a casa
Sem nem encontrar vestígio
Pensei em colar cartazes
Do tal desaparecido
Será que foi sequestrado
Por um malvado bandido
Quem souber mande notícia
Pra esse amargurado amigo
Não podendo eu trabalhar
Com a impressora quebrada
Resolvi assistir um filme
Na sala da minha casa
Mas o bendito pen drive
Esse ninguém encontrava
Procurei por todo o canto
E nem vestigio de nada
Sem contar o outro problema
Da impressora quebrada
Minha mulher veio pra perto
Tentando me acalmar
A mesma se prontificou
A ajudar a procurar
Mas por mais que procurasse
Nada da gente o encontrar
Sem contar o tec tec tetec tec
Da impressora a importunar
Um barulho muito chato
Chegando a me azucrinar
A essa altura acreditem
Eu ja tinha desistido
Resolvi largar de mão
O tal desaparecido
Esse assunto do pen drive
Foi dado por esquecido
Pois rodei a casa toda
E nada desse sumido
Melhor arquivar o assunto
Um caso não resolvido
E foi então que. eu pensei
Em buscar paz e sossego
Pois perdi um dia inteiro
Nesse meu desassossego
sem o filme pra assistir
no meu lar meu aconchego
Saboreando uma pipoca
E uma limonada com gelo
Fui mexer na impressora
Recomeçou o meu tormento
Ai então meus camaradas
foi pior que a encomenda
Pois troquei quatro por três
Espero que tu me entenda
E consiga me ajudar
Nessa mais nova contenda
Pra por fim nesse embaraço
E resolver meu problema
Um pen drive desaparecido
E uma impressora capenga
O dia foi se terminando
E a noite ja se chegava
Eu querendo ir trabalhar
E essa impressora nada
Não dava sinal de vida
Pra imprimir a papelada
Será que é caso pra reza
Em casa mal assombrada
Ou o moleque Saci Pererê
Aprontando uma presepada
Valei-me oh meu protetor
Não me desampare agora
Se for casa assombrada
Me retiro e vou embora
Pois não quero por minha mão
Nessa caixa de Pandora
Vela branca e uma reza
Pra esse mal sair pra fora
Se for ser de outro mundo
Que se vire e vá se embora
Depois de eu tanto mexer
Nessa dita impressora
Eu Mexia e revirava
E ela não ficava boa
Cansado desse enrosco
Que eu Tive uma ideia boa
Vou levar essa danada
Onde conserta impressora
Então levei o aparelho
Pra quem tivesse a mão boa
Eu La chegando começou
De novo o meu desatino
Mexe revira e mexe
Solta pino aperta pino
Nem o moço dava conta
De resolver esse pepino
Ele mesmo ja estava
Entrando em desalinho
Sem resolver a peleja
Já Chorava igual menino
Foi depois de algum tempo
Que se deu por encerrado
Sem precisar de exorcismo
Pra esse enrosco danado
Onde o assunto impressora
Foi resolvido e sanado
Você pode até achar
Esse assunto engraçado
Pois foi dentro da impressora
Que o pen drive foi achado.
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